Cenair Maicá - O louco

O louco - Cenair maicá e Chaloy Jara Milonga Pelas ruas da cidade, vai o perfil de campeiro Quanta marca de saudade na expressão desse tropeiro Que hoje a pé, despacito, leva tropa imaginária Maluco a falar solito, estampa guapa e lendária Será que foi o progresso, culpado desse descaso Ou se a vida sem regresso, chega ao fim num triste ocaso A realidade amarga não traz a paz nos caminhos E o louco ao findar a tarde, fala canta e ri sozinho E quando o cansaço lhe chega, se senta pelas calçadas E nem ouve
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