31. “Podem dar-me um tiro, mas eu vou entrar” – Por ti, Portugal, eu juro! | DIVERGENTE

Em Abril de 1983, quando Abdulai Djaló aterrou no aeroporto da Portela, em Lisboa, não tinha nada. Nem família, nem trabalho, nem dinheiro. Foi a Associação de Comandos que o ajudou e lhe arranjou uma casa para ficar, partilhada com outros militares africanos, na Zona J de Chelas, em Lisboa. “Éramos muitos, eu trabalhava nas obras e quando chegava à noite nem cama tinha — encostava uma cadeira à parede para poder dormir.” Um dia, levantou-se de manhã e não aguentou mais. Foi até ao Regimento dos Comandos pedir ajuda a Raul Folques, comandante das 1.ª, 2.ª e 3.ª Companhia de Comandos Africanos da Guiné e coronel de Infantaria do Exército português. #portiPortugal “Por ti, Portugal, eu juro!” conta como milhares de africanos combateram ao lado das Forças Armadas Portuguesas durante a Guerra Colonial, e arriscaram a vida por uma pátria que acreditavam ser a sua. Homens que, após a Revolução de Abril, foram deixados para trás, perseguidos e fuzilados. Um trabalho DIVERGENTE para ler, ver e ouvir em
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