XINGU, TERRA (Direção de Maureen Bisilliat, 1981)

Sinopse: Dirigido pela fotógrafa Maureen Bisilliat, o documentário retrata o cotidiano da aldeia Mehinaku, no Alto Xingu, mostrando a plantação e a colheita da mandioca, a pesca, a preparação da tinta de urucum, a modelagem da cerâmica doméstica, a divisão de tarefas entre os homens e as mulheres, o trabalho na terra coletivizada, o relacionamento entre pais e filhos, o cerimonial de casamento, o intercâmbio com outras aldeias e a grande celebração da Festa do Yamuricumã. Durante os anos 1970, Maureen Bisilliat fez uma série de viagens ao Xingu. Em 1979, em coautoria com os irmãos Claudio e Orlando Villas Bôas, lançou o livro Xingu: território tribal, e, em decorrência da publicação, foi curadora da sala especial Xingu terra, instalada na XIII Bienal de São Paulo, mesmo nome do filme, lançado em 1981. Os créditos de abertura da produção anunciam: “Aldeia Mehinaku, Parque Indígena do Xingu – Mato Grosso do Norte – Brasil. O Parque Indígena do Xingu, infelizmente, é uma exceção. Constitui um minúsculo arquipélago de continuidade da vida indígena que escapou à ganância da civilização predatória que o espreita à sua volta. Nosso objetivo foi de testemunhar essa sobrevivência precária, a todo momento ameaçada de um desaparecimento indetível. Este filme é um tributo sincero a um povo digno e sábio, na era em que a ecologia e a tecnologia são as maiores preocupações do homem contemporâneo.“
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