Altman explica junho de 2013 -
O jornalista Leonardo Attuch entrevista o jornalista Breno Altman, sobre junho de 2013.
0:00 Boas vindas
1:00 Junho de 2013 foi a combinação de diversos fenômenos, mas sobretudo a rebelião das classes médias, depois que os pobres melhoraram de vida, mas sem que os muitos ricos perdessem. A distribuição de renda foi da metade da pirâmide social para baixo.
4:00 A classe média também foi beneficiada, mas seu elevador subiu mais devagar. Os elevadores que subiram mais rápido foram os dos mais pobres e dos muito ricos.
8:00 O governo Lula expandiu muito o ensino universitário, mas o mercado de trabalho não oferecia as mesmas oportunidades.
11:00 Não concordo com o paralelo entre junho de 2013 e as primaveras árabes.
13:00 Junho de 2013 foi, na origem, um movimento espontâneo. Os protestos do Movimento Passe Livre aconteciam todos os anos. Com o avanço da classe média, a infraestrutura urbana piorou.
19:00 A repressão em São Paulo foi absurda, o que gerou uma solidariedade na classe média.
22:00 A direita percebeu que aqueles protestos não tinham direção e passou a disputar as ruas. A direita trabalhou para mudar o alvo e mudar a pauta, incluindo o tema da corrupção.
27:00 O tema da corrupção é o que mais toca a classe média. Ela paga impostos. Quando outros progridem, e ela não, a classe média se sente roubada. O governo federal também se comunicou mal em relação à Copa.
43:00 Os black blocs começaram no movimento anarquista, mas depois houve infiltrações
46:00 De todas as lideranças do País, a única que entendeu e propôs uma saída foi a presidenta Dilma Rousseff. Ainda em junho de 2013, ela propôs um pacto de cinco pontos, que incluía usar o pré-sal para saúde, mobilidade urbana e educação, além de propor um plebiscito por uma nova constituinte.
50:00 O desafio da esquerda é também se colocar como antissistema.
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