BOLSONARO TEM DIREITO AO “IMBROCHÁVEL“ [IIII a Calendas de Septembro de MMDCCLXXV .]

BOLSONARO TEM O DIREITO de usar a expressão “imbrochável“. Não é um palavrão. Seu erro foi ter puxado um coro para seguidores fazerem o refrão. Aí sim, veio o patético e o ridículo. E o erro maior: usar do ato cívico para a campanha política pessoal. Mas o erro da imprensa e de certos psicanalistas é o de querer fazer a assepsia da palavra, reduzindo todos aos ditames da Geração Z. Essa geração conviveu tanto com algoritmos que perdeu a carne, o corpo, e está sendo dominada pela deserotização e até mesmo pelo assexualismo. Perde-se a noção de que energia política e energia libidinal se confundem, e que sem ela não poderemos construir nada de humano. Essa mesma busca de assepsia foi imposta a Lula: ele foi proibido de usar a palavra “tesão“. Em sentido semelhante ao de Bolsonaro, Lula quis dizer, quando falou que estava com 76 anos e tesão de 20, que ele tinha en
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